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Senadores testam nervos de Graça Foster, que resiste

Mais que uma prova de fogo, as mais de seis horas de depoimento da presidente da Petrobrás ao Senado foram um teste para os nervos da convidada. De temperamento forte e considerada um quadro técnico do governo, Graça Foster não escondeu o nervosismo, trocou o nome de senadores, titubeou na forma de tratamento – o “Vossa Excelência” é obrigatório – e precisou de muito auto-controle para não revidar provocações.

Mas saiu ilesa do teste. Ao final do depoimento, nem mesmo os mais duros oposicionistas ousaram criticá-la, ainda que reservadamente. “Ela cumpriu um papel institucional e até admitiu falhas. Não cabia atacá-la.” – comentou um importante líder tucano.

Foster foi cuidadosamente orientada a ser o mais respeitosa possível, anotar e responder a todas as perguntas – o que cumpriu à risca, e jamais mostrar arrogância ou impaciência. Ela repetiu a versão da presidente Dilma sem cair em contradição – a de que o relatório apresentado ao Conselho de Administração da empresa era “falho” – e  jogou o problema do péssimo negócio da refinaria de Pasadena no colo do ex-diretor Nestor Cerveró.

Explica, mas não resolve. A oposição quer saber, e com razão, se houve dolo ou incompetência, e cobra a responsabilização criminal do autor, ou autores, do prejuízo milionário. Afinal, Cerveró, apesar de rebaixado na hierarquia da Petrobrás após o caso Pasadena, seguiu em cargo de direção na empresa e só foi demitido recentemente, após a eclosão do escândalo.

Os nervos de Graça Foster foram ao limite durante a participação do senador Mário Couto, do PSDB – um especialista em provocações, cujo estilo causa antipatia até entre os colegas.  O tucano insistiu na pergunta sobre contratos entre a Petrobrás e o marido de Foster. Ela negou com firmeza a existência de tais contratos, mas o senador não aceitou a resposta e bateu boca com o presidente da comissão. “Eu sei que eu incomodo” – chegou a dizer Couto, sem, no entanto, desestabilizar a presidente da Petrobrás.

Fonte:Christina Lemos


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