Maria Silvia apresenta diretoria de “múltiplos talentos” do BNDES
A novidade diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apresentada hoje (1º) pela novidade presidente Maria Silvia Bastos Marques, é formada por profissionais de curso da instituição e executivos do setor privado e do setor público. A teoria é levar para o banco pessoas que tenham “múltiplos talentos e múltiplas experiências”, no sentido de que a diretoria possa se dividir nas diversas questões que passam pelo BNDES e “não cada um permanecer focado sua própria área”, disse Maria Silvia.
Com essa finalidade, todos os diretores vão ocupar uma sala generalidade no vigésimo andejar da sede do banco, no Rio de Janeiro, de modo a trabalhar todos os assuntos de uma forma integrada. A director de gabinete será a economista Solange Paiva, funcionária do BNDES desde 1993, e também ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre outros cargos exercidos nos setores público e privado.
- TCU quer estudar pedido de devolução de R$ 100 bilhões do BNDES do Tesouro
- BNDES atuará processo de concessões e volta de privatizações, diz Meirelles
- Políticas do BNDES serão revistas, diz novidade presidente do banco
Dois outros funcionários do banco – Ricardo Ramos e Cláudia Prates – que ocupavam, respectivamente, as superintendências de Infraestrutura Social e de Crédito, aceitaram fazer troço da equipe, destacou a presidente, que levou da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) o economista Vinicius Carrasco para a diretoria de Planejamento.
“Ele vai ser muito importante para a gente pensar o presente, mas ter um olhar para o horizonte de médio e longo prazo”. Maria Silvia considera a área de Planejamento crucial, porque dá o arcabouço para pensar as políticas operacionais do banco e tudo que vai nortear a atuação da instituição daqui para a frente.
A engenheira social Marilene Ramos, de quem último incumbência foi presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no governo da presidente afastada Dilma Rousseff, vai ocupar a diretoria de Infraestrutura. Maria Silvia descartou que haja qualquer tipo de constrangimento no veste de ter na diretoria uma ex-integrante do governo Dilma.
A presidente do BNDES disse que o traço generalidade que ela procurou levar para a equipe é que todos têm capacidade executiva. “Busquei muito coligar competência técnica com a competência de execução. S país tem pressa e a gente precisa fazer recta”. Maria Silvia deixou evidente que uma das razões que a fizeram comportar de subitâneo o invitação do presidente interino Michel Temer para o função foi que teria autonomia totalidade para montar sua equipe.
Sá Claudio Coutinho Mendes terá agora sua primeira experiência no setor público. Oriundo do mercado financeiro, ele obrigaçãoá cuidar, junto com a doutora finanças Eliane Lustosa, das áreas financeira, de mercado de capitais, recursos humanos, captação de recursos e setor internacional.
Outro diretor é Ricardo Baldin, que fez curso na consultoria internacional PricewaterhouseCoopers e se aposentou no banco Itaú. Ele assume a área novidade de Controladoria e Gestão de Riscos, funções que existiam anteriormente separadas no banco e que passam agora a ser aglutinadas uma única diretoria.
Maria Silvia informou que outra área que não terá um diretor, “por enquanto”, é a que trata de concessões, parcerias público-privadas (PPPs) e concessões,” porque ainda estamos definindo conjunto com a Secretaria-Executiva da Presidência da República, o Ministério da Fazenda e outros qual vai ser o perfil da atuação do banco”. Nos próximos dias, o material será tratado com o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, disse a presidente do BNDES.
Fonte:Revista Época Negócios