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Safra já não tão super assim

Safra já não tão super assim

O desempenho da agropecuária será negativo, de 1% a 2%, no terceiro trimestre deste
ano, de acordo com projeção da FGV.


O Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário será negativo, de 1% a 2%, no terceiro trimestre deste ano, comparado ao imediatamente anterior. A projeção é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), em seu Boletim Macro, divulgado ontem. Por conta de uma quebra de safra nos Estados Unidos, o agricultor brasileiro apostou na soja para 2013, o que resultou em uma colheita extraordinária no primeiro trimestre deste ano e levou o PIB agrícola ao crescimento explosivo de 9,7%, no período de janeiro a março. Avanço oportuno e suficiente para compensar o resultado negativo da indústria (-0,3%) e o não tão satisfatório dos serviços (0,5%).

Sozinha, a agropecuária conseguiu sustentar a economia no campo positivo no primeiro trimestre deste ano, em 0,6%. Mas, encerrada em abril a colheita da soja, o efeito estatístico é desanimador, pelos cálculos do Ibre/FGV. A expectativa é de um crescimento não tão robusto no segundo trimestre, estimado em 1,9%, e um rombo no terceiro e quarto trimestres deste ano, explica a economista do Ibre/FGV Silvia Matos.

Confirmada a projeção do instituto, a queda de 1% a 2% do PIB agropecuário será o pior resultado para um terceiro trimestre registrado no setor desde 2010, quando a taxa foi negativa em 4,3%. Essas seriam as duas únicas quedas em um terceiro trimestre nos últimos oito anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A safra agrícola já deu tudo o que tinha que dar à economia. É uma questão de sazonalidade”, reforça a economista.

Para projetar o PIB, o Ibre/FGV busca indicadores antecedentes da economia e utiliza a mesma metodologia oficial, do IBGE. O setor agropecuário pesa pouco no cálculo da atividade econômica, se comparado aos serviços e à indústria. Mas, como cresceu muito mais do que os demais setores no primeiro trimestre de 2013, apresentou contribuição atípica na economia dessa vez. A contribuição no valor adicionado no período de janeiro a março foi de 0,7%, enquanto, em igual período de 2012, foi de -0,4%. Porém, com o fim da colheita da soja e o seu consequente desaparecimento das contas nacionais, a previsão é de uma queda mais intensa da contribuição do setor agrícola no trimestre imediatamente posterior ao fim da safra do grão do que a captada em igual período de anos anteriores. Pelo cálculo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da soja neste ano foi de 81,5 milhões de toneladas, alta de 22,7% ante o ano anterior.

Na formação do PIB, o IBGE considera apenas o fator produção para determinar o desempenho agrícola. Mas outras influências do setor na economia permanecem ao longo do ano, afirma Amarillis Romano, economista da consultoria Tendências. Ela destaca a produção importante de milho em julho e agosto, de segunda safra, embora admita que o efeito sobre a economia seja menor do que o da soja.

Para o segundo semestre, a expectativa, diz ela, é de movimentação da atividade por conta do plantio da safra de soja de 2014. Nos próximos meses, os agricultores iniciam as compras de insumos e máquinas com foco na produção agrícola do próximo ano. A perspectiva da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), contudo, é que 2014 não apresente resultados tão bons como os deste ano. Ao contrário do que ocorreu em 2012, quando a quebra da safra norte-americana influenciou o plantio que iria repercutir na supersafra deste ano, a expectativa é de uma concorrência ferrenha com os Estados Unidos dessa vez, o que tende a desestimular o investimento na cultura.

Embora o ano que venha não seja tão promissor, o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, ressalta, a produção de soja ainda deste ano deverá favorecer a balança comercial brasileira. Os agricultores permanecerão exportando o grão ao longo dos próximos meses, diz ele.

 

Fonte:Brasil Economico


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