O governador Romeu Zema (Novo) participou na manhã deste sábado (25) da homenagem em memória de um ano da tragédia da Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, quando a barragem de Riacho do Feijoeiro se rompeu e deixou 259 mortos e 11 desaparecidos.

“Participamos deste ato extremamente importante pra nós porque queremos que essa tragédia da Vale cá em Brumadinho seja a última tragédia dessa natureza cá no Estado. A Plenário Legislativa há um ano tomou prontamente as medidas necessárias para que a legislação fosse alterada e venha a dar mais segurança a esse processo de mineração, o que já está acontecendo. Estamos assistindo diversas barragens sendo descomissionadas, as que oferecem qualquer tipo de risco. e, ou por outra, várias empresas mineradoras têm optado por um sistema de mineração de processamento a sedento, o que evita a construção de novas barragens, que dificilmente deverá sobrevir no Estado daqui pra frente”, afirmou o governador.

Zema destacou ainda o trabalho feito pelo Ministério Público e afirmou que os culpados precisam ser punidos pela tragédia. “Causaram uma tragédia, um sofrimento tão grande e eu deixei evidente hoje cá para a população que a prioridade nossa com relação ao ressarcimento que a Vale fará é que venhamos a ter cá um memorial aonde vamos deixar evidente que esse tipo de roupa é inadmissível. E que sirva de prelecção para sempre, porque um trajo desse tem de servir para alguma coisa e, na minha opinião, é para que nunca mais venha a ocorrer. É só nós olharmos cá os familiares para percebermos a dimensão dessa tragédia, a quantidade de cruzes que estão ali detrás. Logo, é necessário realmente rever. Eu quero ser, porquê tenho dito, o último governador de Minas Gerais a estar participando, a estar convivendo com um pouco dessa natureza”, declarou.

Questionado sobre o a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra os dirigentes da mineradora, Romeu Zema disse que deixaria o questionamento da prelo para o procurador universal do Estado, Sérgio Tonet. Depois, entretanto, ele revelou alguns pedidos que fez ao procurador. “Sempre falei ao dr Tonet o seguinte: ‘seja justo. Denuncie quem realmente está envolvido e que seja feita a justiça’. Logo, a atividade minerária ela é importante e ela pode ser sim viável com segurança”, disse.

Participaram também da cerimônia autoridades porquê o presidente da Parlamento Legislativa, deputado Agostinho Patrus (PV) e o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Nelson Missias.