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S repórter que revelou a lista antes da Justiça

 O repórter que revelou a lista antes da Justiça

S colunista Fausto Macedo (Foto: Alexandre Rezende/Folhapress)

Atualizado às 11h50 (correção):

ao contrário do que escrevi no texto aquém, o responsável do “furo” de reportagem sobre a Lista do Janot/Fachin é o repórter Breno Pires, também do “Estadão”.  

A material foi publicada no de Fausto Macedo, daí a confusão que fiz. 

Apesar da troca de nomes, mantenho o que escrevi sobre o Fausto e a relevância do trabalho dos repórteres numa redação.

Peço desculpas aos dois e aos leitores.

Os velhos repórteres também se enganam.

Ricardo Kotscho

***

Era para ser depois do Carnaval, ficou para depois da Semana Santa, mas antes que a Quaresma acabasse surgiu um veterano repórter no meio do caminho para quebrar o sigilo da Lista do Janot, agora Lista do Fachin.

Às 16h00 ponto de terça-feira, o Blog Fausto Macedo, publicado no portal do Estadão, deu a manchete que sacudiu o país: “EXCLUSIVO: A lista de Fachin _ Ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal coloca o cocuruto escalão político do País sob investigação”.

Fachin já tinha viajado logo cedo para passar o feriadão no interno de Santa Catarina, e outros cinco ministros do STF estavam fora de Brasília. Assim que souberam da notícia, os parlamentares deixaram rapidamente os plenários da Câmara e do Senado.

Não era para menos: estavam na lista divulgada por Macedo nove ministros, 29 senadores, 42 deputados federais, três governadores, as cúpulas do governo e do Congresso, atingindo  toda a escol política brasileira, num totalidade de 108 investigados 83 inquéritos, um verdadeiro tsunami suprapartidário.

Apesar de toda a expectativa criada, foi o anti-orgasmo da “delação do término do mundo”, pois a quase totalidade dos nomes já circulava sucessivos vazamentos seletivos desde o final do ano pretérito.

“Não há traje novo”, resumiu-se a comentar o porta-voz do Palácio do Planalto, no primícias da noite.

De indumentária, a única surpresa foi a aparição do nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, junto com Lula e Dilma, nos 201 pedidos da Procuradoria Geral da República remetidos para tribunais de instâncias inferiores por não terem mensalidade privilegiado.

As informações divulgadas por Fausto Macedo no meio da tarde só seriam confirmadas pelo STF no final da noite, mas as autorizações para quebra de sigilo e a introdução de inquéritos já tinham sido assinadas eletronicamente pelo ministro Edson Fachin no dia 4 de abril.

Conheci o recatado repórter policial do Jornal da Tarde, que falava insignificante porquê se estivesse sempre conspirando, meados dos anos 1970, no velho prédio do Estadão da rua Major Quedinho.

Naquela idade,  que ainda não existia esta história de jornalismo investigativo, Fausto formava ao lado de Percival de Souza e Inajar de Souza a tropa de choque da reportagem policial do JT que, entre outras façanhas, denunciou os crimes do “Esquadrão da Morte” comandado pelo procurador Sergio Fleury, um ícone da ditadura militar.

Nos anos 1990, o repórter migrou da editoria de polícia do JT, já extinto, para a cobertura de política do Estadão, do mesmo grupo. Agora, com a Operação Lava Jato, 42 anos depois de Fausto iniciar sua curso na grande prelo, o noticiário policial acabou dominando as editorias de política.

Virou uma coisa só, não dá mais para saber de acaba uma e começa a outra.

E o Blog Fausto Macedo está nadando de braçada, dando “furos” quase todo dia.

Desta vez, “furou” não só a concorrência dos grandes conglomerados de mídia, que mobilizaram centenas de profissionais na grande gincana dos vazamentos da Lava Jato, mas também o ministro relator no STF.

Como todos nós, Edson Fachin também deve ter sido surpreendido com a notícia dada primeira mão por Fausto Macedo.

Podem fabricar milénio novas tecnologias e plataformas, mas zero vai substituir o velho repórter fuçador, conjunto e caneta na mão, nascente bicho jornalístico processo de extinção, que ainda é a espírito de qualquer redação.

Vida que segue.

http://r7.com/pi21

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Fonte:Ricardo Kotscho


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