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Nanopartículas de ouro criam sensor de impacto

Tabela de nanopartículas  (Foto: Divulgação/Universidade da Califórnia)

Em ciência, muitas vezes os acasos levam a descobertas importantes. Basta lembrar Sir Alexander Fleming que, 1928, ao tentar criar uma droga para curar várias doenças, notou que numa placa Petri, jogada por ele no lixo, uma substância estava dissolvendo todas as bactérias ao seu redor. Era a penicilina, um poderoso antibiótico que reduziu as mortes por infecções milhões desde então. Recentemente, outro acaso se revelou uma grande descoberta. Na Universidade da Califórnia Riverside, cientistas tentavam interligar nanopartículas de ouro quando foram surpreendidos por mudanças de cor, ligadas à intensidade da pressão aplicada.

Intrigados, os pesquisadores passaram a pensar possíveis aplicações para essa variação de material. Assim surgiu o projeto de criar sensores que, aplicados fitas adesivas por meio de um líquido especial, indicam o maior ou menor grau de pressão sofrido pela superfície que foram colados, sendo úteis, por exemplo, para manequins usados testes de colisões de veículos.

Ouro (Foto: David McNew/Getty Images)
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O processo consiste combinar nanopartículas de ouro forma líquida até que a solução fique azul. Então, uma fita de polímero é bebida nesta solução e, à medida que é pressionada, as nanopartículas começam a se separar, dependendo da pressão exercida. E, quando se separam totalmente, mudam de cor. Se a pressão fosse fraca, ficariam púrpuras; se forte, vermelhas. Ou seja, esse tipo de sensor não só indica o local que houve a pressão, como também seu grau de intensidade.

Além da aplicação manequins para testes de colisões, essa nova tecnologia também pode ser utilizada diversas áreas. Jogadores de beisebol, por exemplo, podem se basear sensores instalados no taco para avaliar a potência de sua batida. Ortopedistas podem usar as fitas nas camas dos pacientes para detectar possíveis uras erradas na hora de dormir, conforme os locais de maior pressão registrada no colchão. E professores de música usariam a tecnologia para avaliar a pressão correta dos dedos de um violoncelista.

Embora pregue o ouro como matéria prima, essa inovação não tem custo alto, devido à pequena quantidade de material requerida. E os cientistas também podem usar a prata, mais barata e capaz de absorver ainda mais luz que as partículas de ouro. Um senão é o fato de que, no caso da nanotecnologia, a prata é quimicamente menos estável que o ouro.

Fonte:Revista Época Negócios


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