A mãe, Lorenza Maria Silva Pinho, 41, morreu na manhã da Sexta-feira da Paixão. O pai, o promotor André Luis Garcia de Pinho, está recluso, suspeito de matar a esposa. Os cinco filhos do par, de 2, 7, 10, 15 e 17 anos, estão sob a guarda do avô materno,  Marco Aurélio Silva, 72. “O que importa agora, neste momento, é cuidar das crianças”, afirmou o avô, que veio de Uberaba, no Triângulo Mineiro, para dar assistência aos netos e escoltar as investigações.  Nesta segunda-feira (5), ele prestará prova ao Ministério Público, junto com a outra filha, mana gêmea de Lorenza.

Partida, a família ainda tem muitas dúvidas. Segundo o jurista de André, Sérgio Leonardo, o cliente teria chamado a ambulância entre 6h e 6h30, e a morte foi declarada às 7h17, havendo tentativa de ressuscitação por 40 minutos. Já ao pai de Lorenza, versão dada  pelo genro foi dissemelhante. “Quando eu consegui falar com o André, por volta das 11h da sexta-feira, ele me disse que ligou para uma ambulância do Mater Dei e, casualmente, o médico era colega dele. Mas ele me disse que quando a ambulância chegou, ela já estaria morta”, afirmou.

Em reverência ao momento frágil que as crianças estão vivendo, Marco Aurélio diz que ainda não tem condições de dar detalhes, mas confirmou que todas as  cinco  estavam no apartamento quando a mãe morreu.

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