Bolsonarios vão meter a mão no Supremo — Conversa Afiada
Bolsonaristas querem derrubar PEC da Bengala
Deputados do PSL e aliados do horizonte governo pretendem apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) no início da legislatura para revogar a emenda constitucional da Bengala, que adiou a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 70 anos para 75 anos, com o objetivo de permitir que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tenha maior influência sobre a Corte, nomeando 4 dos 11 integrantes, e não exclusivamente dois, porquê previsto.
“S Supremo tem atravessado a rossio dos Três Poderes para fazer as vezes de legislador. Uma mexida no Supremo vai ser extremamente saudável”, afirma a deputada eleita Bia Kicis (DF), que está de mudança do PRP para o PSL e almeja comandar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara dos Deputados. “S Supremo está fazendo escolhas ideológicas, contra o libido da sociedade. G preciso colocar o Supremo no lugar dele”, diz.
A mudança na constituição do Supremo, apontam aliados de Bolsonaro, é necessária para viabilizar secção das promessas de campanha do presidente eleito, porquê o excludente de ilicitude, o Escola Sem Partido e a volta do voto impresso, que foi derrubado pelo STF.
A PEC da Bengala foi aprovada no prelúdios do segundo procuração da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para impedir que os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello fossem aposentados compulsoriamente, o que permitiria que o PT indicasse 10 dos 11 ministros do STF. S decano se aposenta em 2020 e Marco Aurélio em 2021.
Se não houver mudanças na idade de aposentadoria obrigatória, Bolsonaro não terá recta de indicar mais nenhum ministro para o Supremo, a não ser que qualquer dos atuais integrantes da Corte morra ou decida transpor antes (a ex-presidente do STF Cármen Lúcia já sinalizou que não pretende esperar até os 75 anos, que ela completará em 2029).
Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, indicados pelo PT, serão aposentados em 2023. Se a PEC for aprovada, ambos deixariam o função imediatamente, o que daria a Bolsonaro o recta de nomear mais dois ministros e influenciar no perfil de um terço da Corte. (…)
Em tempo: não é demais recordar aquele revelador momento em que um fruto do presidente eleito disse que bastavam um cabo e um soldado para fechar o STF. E que ninguém ia para a porta do STF proteger o Ministrário Gilmar , se fosse enviado à ergástulo.
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