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Após massacre, manifestantes queimam prédio no Cairo

Após massacre, manifestantes queimam prédio no Cairo

O Ministério da Saúde diz que 623 pessoas morreram e milhares ficaram feridas no dia de maior violência civil na história moderna do Egito, mais populoso país árabe.


Partidários da Irmandade Muçulmana do Egito invadiram e queimaram um prédio governamental na quinta-feira (15/08), enquanto familiares tentavam identificar corpos mutilados que ficaram empilhados em uma mesquita do Cairo, um dia depois de as forças de segurança matarem centenas de manifestantes.

O Ministério da Saúde diz que 623 pessoas morreram e milhares ficaram feridas no dia de maior violência civil na história moderna do Egito, mais populoso país árabe.

Seguidores da Irmandade dizem que o número de mortos é bem maior, e que centenas de cadáveres ainda não foram contabilizados pelas autoridades depois da repressão policial e militar a manifestantes que reivindicavam a restauração do mandato do presidente deposto Mohamed Mursi.

A TV estatal disse, citando o Ministério do Interior, que as forças de segurança voltarão a usar munição real para repelir quaisquer ataques a seus agentes ou a prédios públicos.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne na quinta-feira para discutir a situação, a pedido de França, Grã-Bretanha e Austrália.

O governo provisório egípcio, instaurado por militares depois da derrubada de Mursi, em 3 de julho, sofreu forte condenação internacional pelo ataque aos dois acampamentos dos manifestantes pró-Mursi no começo da manhã de quarta-feira.

O Departamento de Estado dos EUA disse que irá rever a ajuda ao Egito “de todas as formas”, e a Casa Branca cancelou um exercício militar conjunto com o Exército egípcio, beneficiário de uma ajuda militar norte-americana de US$ 1,3 bilhão por ano.

“Os Estados Unidos condenam duramente as medidas tomadas pelo governo interino e pelas forças de segurança do Egito”, disse o presidente Barack Obama em pronunciamento na sua casa de veraneio em Martha’s Vineyard, Massachusetts. “Deploramos a violência contra civis. Apoiamos os direitos universais essenciais à dignidade humana, inclusive o direito ao protesto pacífico.”

Mais tarde, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, alertou ao chefe do Exército egípcio que “a violência e as medidas inadequadas no sentido da reconciliação estão colocando em risco elementos importantes da nossa tradicional cooperação de defesa”.

Diplomatas ocidentais disseram que altos funcionários norte-americanos e europeus mantiveram contato com os governantes egípcios até a última hora antes da ofensiva, na tentativa de evitar o derramamento de sangue contra os partidários de Mursi, primeiro presidente eleito livremente na história egípcia, derrubado por militares após gigantescos protestos populares em julho.

 

Fonte:Brasil Economico


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