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“Tá tudo no mesmo B.S., meu fruto, não sobra um”

 Tá tudo no mesmo B.O., meu filho, não sobra um

Fuzileiros na sede do PT

Já faz secção da rotina da firma. volta das dez da noite, quando saio do serviço na TV Record, na Barra Funda, encontro na lajeada alguns funcionários da faxina e da cozinha, reunidos no abrigo do ponto de táxi, que vão ali para fumar um cigarrinho num breve pausa antes de retomar seus fainas profissionais.

Como sabem que sou jornalista, enquanto espero o táxi, eles querem saber o que achei dos últimos acontecimentos. Na quinta-feira, o matéria dominante eram as prisões do dia da Operação Custo Brasil, uma filial da Lava Jato, envolvendo, entre outros, ex-ministros dos governos do PT acusados de devassidão (ver meu glosa do Jornal da Record News no vídeo ao final deste texto) .

Diante da interminável discussão que se armou sobre quem é mais ou menos corrupto nesta história, se o pessoal do governo distante ou do governo interino, uma senhora que trabalha na faxina perdeu a paciência, levantou-se do banco do abrigo, apagou o cigarro, e lascou a frase definitiva, que resumiu a ópera:

“Quer saber? Tá tudo no mesmo B.S., meu fruto. Não sobra um, é tudo igual”.

Eu, que vivo disso, tive que dar o braço a torcer porque todo mundo concordou com ela. Ainda arrisquei lhe perguntar: se são todos iguais e não sobrou ninguém na política brasileira quem se possa encarregar, vamos votar quem, logo, nas próximas eleições?

A robusta faxineira deu uma sonora gargalhada e aproveitou para lançar sua própria candidatura:

“Votem mim!”

E se retirou apressada porque estava na hora de voltar ao trabalho. Eram quase dez horas da noite e ainda havia muito serviço pela frente, mas ela parecia animada, porquê se estivesse começando a jornada. Cleide é o nome dela. Guardem muito esse nome porque, nunca se sabe, talvez vocês ainda venham a ouvir falar nesta novidade líder popular que está surgindo.

“B.S”., para quem não sabe ou não lembra, é o jargão policial do Boletim de Ocorrência lavrado nas delegacias para a lhaneza de investigações sobre uma denúncia qualquer. Nos últimos tempos, parece que Cleide anda misturando o noticiário e a linguagem do “Cidade Alerta”, o programa policial do Marcelo Resende nos finais de tarde, com o dos telejornais da mansão, que tratam de política e outras desgraças universal.

Faz sentido, já que todos eles cuidam prioritariamente de crimes variados que as vítimas somos todos nós.

No táxi, voltando para mansão, fiquei pensando no lado positivo da nossa conversa. Afinal, estamos todos falando mais de política e menos de futebol. E bora haja uma crescente indignação com nossos representantes, todas as latitudes, batalhadoras porquê Cleide continuam confiando mais no seu próprio taco para mudar as coisas.

“Votem mim!”. Cleide para presidente.

Por que não? Como diria o grande pensador Tiririca, pior que tá não pode permanecer. Ou pode? Pelo menos, seria tudo mais recreativo.

Vida que segue.

Assista ao meu glosa no Jornal da Record News:

Fonte:Ricardo Kotscho


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