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Saiba como empresas pressionam empregados contra Dilma, Lula e o PT

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Figuras jurídicas como assédio moral ou sexual foram criadas visando proteger a parte das relações trabalhistas que, salvo raras exceções, se vê forte desvantagem. O pregador pode prejudicar o pregado de incontáveis formas e sob seu exclusivo critério, por razões absolutamente subjetivas.

Não é só a demissão que ameaça um funcionário do qual o pregador não goste por razões não profissionais. Um pregado que se tornar antipático aos olhos do patrão pode ser prejudicado nas promoções de cargo, aumentos de salário, nas tarefas que lhe forem determinadas.

O pregador pode manter um pregado sua presa por ele ser útil uma determinada tarefa, mas prejudicando-o de formas sutis, porém muito efetivas. Todo pregado sabe disso e, dessa forma, tenta, sempre, ser simpático àquele que pode decidir sua vida através dos instrumentos supracitados.

No post anterior, o Blog relatou um caso absolutamente inaceitável. Unidade da rede de academias Smart Fit perguntava aos candidatos a prego naquela presa o que achavam do governo Dilma Rousseff.

A presa questão, procurada pelo Blog, itiu nota, inclusive seu site, afirmando que o caso relatado por esta página teria sido “pontual” e que a pergunta teria sido acrescentada por “um funcionário” na ficha de prego, apesar de a leitora que fez a denúncia ter relatado que essa ficha estava impressa e era padrão.

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Não existe a menor lógica perguntar a opinião política de um candidato a vaga de prego – nesse caso específico, tratava-se de uma vaga de recepcionista. A presa alega que quis aferir a capacidade da candidata compor uma dissertação.

Ora, não seria muito mais lógico que fosse uma dissertação sobre a atividade da presa? que sobre política? E por que pedir a opinião política do candidato, violando sua intimidade?

Seja como for, esse não é um caso isolado e o prejuízo para o trabalhador é até menor quando ele é barrado no acesso ao prego por suas ideias políticas. Muito pior é quando um trabalhador vê sua relação com o patrão ser ameaçada por sua opinião política.

Durante a campanha eleitoral do ano passado teve início um processo de pressão de pregadores contra pregados, visando coagi-los a votarem no candidato Aécio Neves. Incontáveis relatos que chegam ao Blog mostram que esse processo continua. Só que, agora, a pressão visa obter apoio do pregado à opinião negativa do pregador sobre o governo que a maioria dos brasileiros elegeu.

Uma prática comum nas presas tem sido disparar e-mails ou outros tipos de mensagens eletrônicas para os funcionários visando obrigá-los a se posicionarem resposta ou constrangendo os que sabidamente, naquela presa, têm opinião política diferente da do patrão.

Após a publicação da denúncia contra a tal rede de academias, o Blog recebeu várias outras denúncias. Quase todas relatando pressão política não a candidatos a prego, mas àqueles que já trabalham nas presas.

Uma dessas denúncias será parcialmente revelada neste . Partiu de funcionário que começou a sofrer pressões políticas já durante a campanha eleitoral e que, por conta disso, acabou se desligando da presa.

Apesar de ter pedido demissão, a pessoa teme represálias se o nome da presa for revelado porque enviou ao Blog cópia de mensagem do ex-empregador que recebeu por e-mail durante a campanha eleitoral do ano passado.

Confira, abaixo, o teor da mensagem enviada pelo patrão aos seus pregados dois dias antes do segundo turno da eleição presidencial.

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O Blog recebeu quase duas dezenas de denúncias iguais. Todas, porém, na mesma situação. As pessoas que enviaram cópias das mensagens que receberam por e-mail, por Whats App e por outros meios eletrônicos desde a campanha eleitoral até recentemente, porém, proibiram sua reprodução porque julgam que se forem divulgadas o pregador poderá suspeitar delas.

Detalhe: a mensagem reproduzida neste teve autorização para publicação desde que os nomes da presa e do patrão fossem omitidos. Foi a única que teve autorização para reprodução, meio a cerca de duas dezenas.

Mesmo os que já se desligaram da presa que os pressionou – e várias pessoas pediram demissão ou pretendem pedir por sentirem-se ameaçadas pelas opiniões políticas que têm – não querem ver divulgadas as mensagens que copiaram porque temem ser processadas por terem feito tais cópias de correspondência interna.

Não se pode culpar essas pessoas. Mesmo confrontadas com o argumento de que dispõem de provas de assédio moral e que, portanto, poderiam denunciar os pregadores, dizem que “a corda sempre rompe do lado mais fraco”. Ou seja: não confiam na Justiça.

A pessoa que recebeu esse e-mail exortando os pregados a votarem como o patrão afirma que nessa presa todos sabiam de suas opiniões políticas e que, por isso, ficou “sem clima” para trabalhar lá e, assim, teve que pedir para sair.

Esse é um processo espúrio que vem se intensificando e que constitui real ameaça à democracia. Apesar de esse tipo de coisa ser de amplo conhecimento público, não se ouve falar de uma só providência das autoridades.

Todas essas denúncias chegaram a este Blog porque seus autores esperam que daqui saia alguma denúncia às autoridades, denúncia que não querem fazer seus nomes.

O Blog da Cidadania é, também, a casa e o berço da ONG Movimento dos Sem Mídia. Em resposta aos pedidos desses leitores, o MSM fará uma consulta jurídica sobre uma possível representação ao Ministério Público do Trabalho e até a outras instâncias.

A ideia é enviar todos esses casos às autoridades, mas, agora, informando os nomes das presas e entregando as provas oferecidas pelos denunciantes. Essa é a contribuição que o Blog da Cidadania pode dar à democracia, mas essa iniciativa precisa de você, leitor.

É importante que se espalhe que essas atitudes ilegais de pregadores serão denunciadas, de forma a fazer com que eles se sintam intimidados e parem de pressionar funcionários politicamente, muitas vezes obrigando-os a pedir demissão ou a viver com medo pelas ideias legítimas que acalentam.

Fonte:Blog da Cidadania


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