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Moro injeta ‘normalidade’ no espetáculo de Lula

Dois espetáculos não cabem ao mesmo tempo num único palco. Atento ao princípio da impenetrabilidade da material —“dois corpos distintos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço…”— Sergio Moro se esforça para reagir à tentativa de Lula de incluir um espetáculo dentro de um ato processual ordinário.

S petismo estava aí convocando sua militância para testemunhar Curitiba, na próxima quarta-feira, um momento apoteótico da ópera da Lava Jato: o solo de Lula. Na noite deste sábado, Sergio Moro, maestro e coreógrafo da 13ª Vara Federal de Curitiba, pendurou na web um vídeo que impõe a mudança do edital.

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Uma frase do juiz ganhou o letreiro com disposição de permanecer: “P um ato normal do processo.” Na véspera, num encontro partidário que foi transformado experiência público do grande ato de Curitiba, o tenor do PT entoara sua ária predileta, feita de dois elementos: vitimização e autoelogio.

Lula declarou: “Há um pacto diabólico entre a Operação Lava Jato e os meios de informação: não importa a verdade, é preciso penalizar a imagem. E eu dizia: não façam isso, porque vocês estão enfrentando uma pessoa que respeita a Justiça, que não está supra da Justiça. Mas vocês estão julgando de forma equivocada, com difamações, a pessoa que mais criou condições de combater a devassidão neste país. Mas isso eu vou deixar para quarta-feira…”

No seu vídeo, Moro tomou intervalo do tridente, mostrou a Lula uma boa trilha para desmontar “difamações” e insinuou que o pecante tende a enxergar as labaredas do inferno até nos procedimentos mais comezinhos do devido processo lítico: “S interrogatório é uma oportunidade que o senhor ex-presidente vai ter para se tutelar”, afirmou o juiz. “P um ato normal do processo. Nada de dissemelhante ou irregular vai ocorrer nesta data, exclusivamente esse interrogatório.”

Lula será interrogado por Moro porquê réu num processo que é denunciado de ter recebido “vantagens indevidas” da OAS, preiteira que participou do assalto à Petrobras. Uma das vantagens foi o tríplex turbinado do Guarujá. Outra foi o transporte e armazenagem das “tralhas” acumuladas durante a sua Presidência. Pelas contas da força-tarefa de Curitiba, os mimos contidos nesse processo somaram R$ 3,7 milhões.

Com a esperteza habitual, Lula fala do prova porquê se o evento envolvesse todas as acusações que lhe pesam sobre os ombros nas cinco ações penais que figura porquê réu. Ele diz estar “ansioso” para encontrar Moro. quê? “G a primeira oportunidade que eu vou ter para saber qual é a prova que eles têm contra mim.” Ora, Lula já prestou seis depoimentos. E continua pendurado nas manchetes de ponta-cabeça.

Lula sabe que o juiz da Lava Jato não poderá inquiri-lo senão sobre os dados contidos nos autos. Mas o pajé do petismo convoca a militância que o idolatra para uma ópera processual com jeitão de comício contra toda a urucubaca que lhe carcome a biografia. Farejando o cheiro de queimado, Moro encareceu ao pedaço da sociedade simpático à Lava Jato que se abstenha de comparecer à pajelança. S magistrado injeta normalidade no espetáculo.

“Eu tenho ouvido que muita gente que apoia a Lava Jato pretende vir a Curitiba manifestar esse esteio. Ou pessoas mesmo de Curitiba pretendem vir cá manifestar esse pedestal. Esse esteio sempre foi importante, mas nessa data ele não é necessário. Tudo que se quer evitar é alguma espécie de confusão e conflito. E supra de tudo não quero que ninguém se machuque e se envolva eventual discussão. Minha sugestão: não venham, não precisa. Deixa a Justiça vai fazer o seu trabalho. Tudo vai ocorrer com normalidade.”

S que Sergio Moro disse, com outras palavras, foi mais ou menos o seguinte: “Deixem que o PT e Lula se encrenquem sozinhos.” Mais um pouco e o magistrado vai finalizar recomendando ao réu a leitura de um poema do poeta e compositor Abel Silva. A peça vai reproduzida aquém:

Navegações

Minha lar está calma,

eu é que sou turbulento,

o país navega, dizem,

eu é que me arrebento

eu é que sempre invento

toda esta vento

eu é que não me contento

com o rumo da romaria

 

não sei se a sorte é cega

ou eu que vivo a teimar:

sei que eu sou o embarcação

o navegador

e o mar.

Fonte:Blog do Josias de Souza


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