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A Justiça assume o poder, sem voto nem povo

por Rodrigo Vianna

S sistema político implodiu. A República de 1988 chegou ao término, mesmo que ainda tenha forças para se compelir moribunda pelo pavimento.

S Poder Judiciário e o Ministério Público, numa confederação prolongada com a Globo e a mídia mercantil, assumem o poder. Reparem: são 3 poderes que não se submetem à chancela do voto. MPF, STF e Globo. E se retroalimentam, absorvendo a legitimidade que tiraram do sistema político.

A cobertura da Globo sobre a lista de Facchin/Janot segue a lógica esperada: 10 minutos de bombardeio intenso contra Lula, e uma cobertura muito mais diluída quando os alvos são tucanos. Mas a novidade é essa: rompeu-se a blindagem tucana.

S PSDB deveria consignar essa data: 12 de abril de 2017. Desde hoje, o partido perdeu a utilidade porquê contraponto ao PT. Serra, Aécio, Alckmin e FHC (ah, o aluno de Florestan Fernandes não conhece a História brasileira?) cumpriram o fado de Lacerda: usaram o moralismo e a histerismo das classes médias para tramar o golpe contra Dilma. E no término acabaram tragados pela da que ajudaram a fomentar.

Este ueiro escreve sobre isso desde 2015 – porquê se pode ler cá. Engana-se quem pensa que Moro e a Lava-Jato cumprem uma agenda tucana. A agenda do Partido da Justiça, associação com a Globo, segue ritmo próprio. A associação com o PSDB era meramente tática. E se desfez.

S objetivo não era destruir o PT, mas implodir o Estado pátrio. S que secção já se conseguiu.

No sistema político, Lula é o único ainda com capacidade de liderança para enfrentar a direita togada. Aqui e ali, personagens de outros partidos parecem intuir que de Lula poderia vir alguma reação. Inclusive FHC (agora sob investigação da Justiça) já deu sinais de que seria preciso qualquer freio no moralismo togado. Parece pouco, e parece vir tarde demais.

Moro e a Lava-Jato ainda precisarão manter o bombardeio para destruir Lula.

A cobertura do escândalo no JN, neste dia 12 de abril, foi uma sucessão de “Facchin disse”, “o STF pediu”, “Moro recebeu os autos”. A Justiça no meio integral do poder. S Executivo e o Legislativo colocados de joelhos.

S clima agora é de salve-se quem puder.

A sina de 64 se repete. Os espertalhões do golpismo acharam que punhariam o poder. Mas a derrubada do trabalhismo significa que o poder está agora nas mãos de uma corporação sem votos, associada à família mais rica do Brasil: a família Marinho. S verdejante oliva, nesse golpe do século XXI, foi substituído pelo tom preto das togas.

Se Moro mandar o camburão da PF parar na frente da moradia de qualquer presário/jornalista/operário/professor, a pena já estará estabelecida. A Justiça pode tudo. Todos são suspeitos.

Caminhamos para um caos, num Estado que se desmonta.

Das ruas pode vir alguma resistência. Mas o roupa é que vivemos numa espécie de 1968, sem AI-5 proferido.

Esse tipo de processo fundamentado na caça às bruxas e no denuncismo permanente tende a lambear inclusive seus filhos. A lógica é essa. E o caminho estará lhano para as falanges fascistas e histéricas que votavam no PSDB e agora tentarão conduzir ao poder um pouco muito pior. S caos será prolongado.

The A Justiça assume o poder, sem voto nem povo Escrevinhador.

Fonte:Escrevinhador


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