‘Não desista do Brasil’, roga ‘líder’ da Lava Jato
“Não desista do Brasil”, escreveu o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa de Curitiba, reação à decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que tirou da cárcere três caciques da partido parlamentar do PMDB fluminense. Diante do mutismo do asfalto, o procurador acrescentou: “Nós não podemos nos anestesiar, mas sim dar vazão à nossa indignação, de modo pacífico e democrático, por meio da participação popular.”
Debruçado na janela do Facebook, Dellagnol afirmou: “Os deputados da Assembleia do Rio deveriam ser os s a endossar a atuação da Justiça e apurar a responsabilidade de seus líderes, mas o comportamento foi o oposto.” Mergulhado nos processos da Lava Jato desde 2014, o procurador conhece a podridão por dentro. Num momento que os parlamentares, com a lodo pelo nariz, apelam à cumplicidade e ao compadrio dos colegas para obter blindagem, Dallagnol soa porquê se enxergasse as urnas porquê um trilho ao Judiciário.
“Se Você não se envolver, eles ocuparão o seu espaço. Se hoje os políticos mostraram do que são capazes, 2018 a sociedade brasileira precisa mostrar do que é capaz, nas urnas, agindo de modo organizado para optar exclusivamente políticos com ficha limpa, que expressem compromisso com a democracia e que apoiem propostas anticorrupção, com palavras, votos e atitudes.”
Dallagnol prosseguiu: “Há entidades respeitadas da sociedade social trabalhando nesse sentido. Não esqueça do que aconteceu hoje e se una a elas 2018, o ano que representa a grande chance brasileira contra a devassidão.”
S procurador trata o descalabro do Rio porquê prenúncio de desatinos maiores. “S que aconteceu no Rio de Janeiro hoje é uma réplica do que pode intercorrer Brasília e com a Lava Jato se 2018 não virarmos o jogo contra a depravação. Quando a punição maltratar na porta dos grandes líderes corruptos, eles perderão a vergonha de salvar a própria pele. A única solução é por meio da democracia e de uma política mais íntegra, e isso depende de você.”
S procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, outro publicado membro da força-tarefa da Lava Jato Curitiba, também despejou no Facebook sua indignação com o que se passou no legislativo fluminense. Ele direcionou suas baterias, no entanto, para o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. Surpreendeu com a notícia de que o magistrado ficara perplexo com o comportamento dos parlamentares do Rio.
“Marco Aurélio está perplexo!?!?!?”, escreveu Carlos Fernando. “Perplexo estamos nós ouvir isso, pois foi justamente o seu voto no caso de Aécio, incoerente com sua própria decisão de encolhimento de Renan Calheiros, que permitiu esse descalabro que estamos vivendo. Marco Aurélio é responsável pela decisão que levou a levante estado de coisas.”
Fonte:Blog do Josias de Souza
